1.1.13

Como quando eramos crianças…

Não fará sentido para ti, 
pelo menos por enquanto
mas tudo o que eu faço não é por mim,
é pelos outros.

Temos de mexer nas pessoas
Mostrar que elas podem sonhar mais, ir mais longe
Mostar que não se devem prender ao que gostam
Mas encontrar o que amam.
E, quando encontram,
Largar... Deixar ir...

Devemos mostrar o outro lado
A outra perspectiva que,
mesmo que errada
Nos leva, pelo menos,
a um lado oposto
A uma visão diferente 

Não devemos ter medo de errar
Não devemos ter medo de mudar
Por vezes devemos abandonar amigos
Por vezes devemos abandonar amores

Mesmo quando é bom
Sobretudo se for demasiado bom...

O problema das pessoas é que procuram apenas isso
Conforto...
E quando o encontram a vida pára
E deixam-se morrer para tudo o resto
Tudo o resto que poderia ser

(mas como ver o resto, se não vêm mais do que têm…
Se estão cegas pelo que têm…)

A maioria das pessoas não se apercebe mas
Vive a vida dos outros, sonhos que não são seus

Basta olharmos à nossa volta…

Vivem o futebol como se fossem eles a jogar
Ouvem música sem a entender
Vêm filmes em vez de os viverem
Lêem sem entender...

A maioria das pessoas apenas absorve, e mal
Não se preocupam em criar
E não criam essencialmente porque têm medo
Medo de falhar
Medo da crítica
Medo de perder tempo...

Sem nunca entenderem que perder tempo
É o que estão a fazer se nunca tentarem criar nada

São, em geral, pessoas que apenas criticam
Que seguem as regras da sociedade tal e qual
Que absorvem uma dose elevada de televisão diária
Sem nunca entenderem a que escala o que vêm
É manipulado…

(e ainda fazem do que ouvem nos media a sua opinião
Indicando muitas vezes que é a sua opinião própria…)

Vêm filmes sem os entenderem
Preferem comédias românticas a um filme trabalhoso
Porque é mais fácil...
Porque é linear...

("vamos ao cinema? Mas vamos ver este filme que não me apetece pensar muito…")

Ouvem música simples
Porque não entendem nada mais complexo
Porque acham plenamente que a beleza da vida
está na simplicidade do que conhecem

Mas essa simplicidade, não é a melhor simplicidade 
A melhor simplicidade  é a que já foi complicada
Mas que foi "espremida" até ser simples, bela
Não é a música que ouves na antena3
Nem os filmes que ves no El Corte Inglês
Nem os livros que estão nos "Tops" da Fnac

Estamos aqui para saber viver
Para aprender a sermos objectivos, práticos
Para nos estimularmos e estimularmos os outros…

Mas as pessoas não se sabem isolar
Têm medo,
medo da solidão, medo de ficarem sozinhas
Procuram preencher tudo na sua vida
Com amigos, paixões, distracções

As pessoas não sabem estar com elas mesmas
Tornaram-se seres desesperados
À procura de preencher um vazio
Porque têm medo dele

Sem entenderem que o vazio é bom
E que é exactamente dele,
Que nascem as melhores ideias,
Os melhores momentos

Não tenham medo de se isolar
Tranquem-se no quarto
Criem coisas, experimentem,

Brinquem,
Como quando eramos crianças…

1 comentário:

  1. ...traigo
    ecos
    de
    la
    tarde
    callada
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    KAKAH

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE MASTER AND COMMANDER, LEYENDAS DE PASIÓN, BAILANDO CON LOBOS, THE ARTIST, TITANIC SIÉNTEME DE CRIADAS Y SEÑORAS, ENEMIGOS PUBLICOS HÁLITO DESAYUNO CON DIAMANTES TIFÓN PULP FICTION, ESTALLIDO MAMMA MIA, JEAN EYRE, TOQUE DE CANELA, STAR WARS,

    José
    Ramón...

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