23.7.13

Rejeição

No pior dos casos somos rejeitados.
E depois? Qual é o problema da rejeição?
Nenhum…
De facto a nossa vida continua e, pensamos para nós, que a outra pessoa é que fica a perder.
E temos toda a razão em não nos chatearmos.

A rejeição não é algo premeditado.
É um processo automático, inconsciente e, regra geral, imutável.
Quem nos rejeita não nos deseja mal. Não tem é normalmente outra alternativa.
E não tem outra alternativa porque simplesmente não tem interesse em nós.

Quantas pessoas muito simpáticas já nos cortejaram… e não para lá estávamos virados?
Até podemos ter desejado desejar essas pessoas.
Por serem simpáticas, por se assemelharem ao que poderia ser uma relação estável e positiva.
Mas não nos aqueciam, não nos arrefeciam…

O que nos magoa na rejeição é o facto de a analisarmos como um juízo a nós, a todo o nosso ser.
Ela não rejeitou apenas o nosso exterior.
Rejeitou tudo, sem sequer conhecer metade.
É daí que parte a nossa frustração.

É importante entender que, por vezes, uma rejeição é apenas uma rejeição.
Nada mais.

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